quinta-feira, 2 de abril de 2015

Família não acredita em suicídio da PM e denuncia um colega de farda.

Após ser encontrada morta na base fluvial do Batalhão de Policiamento Ambiental
, a família da soldado Deusiane Pinheiro denunciou que a vítima pode ter sido morta por um colega de trabalho, que seria cabo da mesma guarnição. Os familiares acreditam que o autor tenha forjado o suicídio para encobrir a autoria de um suposto crime e escapar do flagrante. Há cerca de seis meses, Deusiane vinha recebendo ameaças e sentindo- se coagida pelo militar após terminar um relacionamento amoroso.
A mãe da soldado, a dona de casa Antônia Assunção da Silva, disse que a filha terminou o relacionamento com o cabo depois que descobriu que ele era casado.
"Minha filha chegou a ir até a casa desse Élcio porque esqueceu a bolsa no carro dele. Quando chegou lá, Deusiane foi pega pela mulher e o suspeito - que começaram a bater nela", disse a mãe.
Ainda segundo a dona de casa, assim que a soldado decidiu terminar o caso amoroso, o suspeito a ameaçou de morte. A esposa do cabo também teria ligado para Deusiane fazendo ameaças. Ela teria dito, na ocasião, que conhecia a rotina de toda a família e chegou a enviar fotos dos seus familiares como prova.
No dia da morte, Deusiane estaria sozinha de plantão com o militar. "Alguns dias antes ela me disse que se aparecesse morta teria sido o Élcio o autor do homicídio. Ela falou que poderia morrer por esses dias", disse.
O caso é investigado pelo 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP). A equipe do Radar 10 entrou em contato com a Polícia Militar. A assessoria de imprensa informou, por meio de nota, que não vai se pronunciar sobre as denúncias. Segundo o texto, a corporação está em luto e o Comando da Instituição colocou a Diretoria de Promoção Social (DPS) para dar toda assistência à família. Foi determinado ainda, "a abertura de Inquérito Policial Militar para apurar o fato ocorrido nas dependências do pelotão fluvial". 

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