quarta-feira, 18 de março de 2015

Governador Melo autorizou repasse de R$ 2,5 milhões para os clubes profissionais do Amazonas.

Presidentes de oito clubes do Amazonas, se reuniram na tarde desta quarta-feira (18) na Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel) em uma reunião extraordinária para receberem orientações acerca do repasse de R$ 2,5 milhões para os clubes, anunciado no último dia 4 de março.
O dinheiro do patrocínio para os clubes que disputam o Campeonato Amazonense seria repassado à Associação de Clubes Profissionais do Amazonas (ACPEA), porém, o estatuto da associação não permite que ela receba dinheiro público. Outro entrave é que o dinheiro só pode ser repassado à organismos com mais de três anos de existência. A ACPEA foi inaugurada no fim de 2014.
De acordo com o Secretário Ricardo Marrocos, a alternativa seria repassar o recurso diretamente aos clubes, porém, alguns clubes que receberam o repasse, no ano passado, não prestaram contas do uso do dinheiro e isso acarretaria em outro problema na hora da distribuição dos recursos.
Para que esses obstáculos sejam superados e para que não haja problemas futuros, um técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE) irá auxiliar com orientações para facilitar esse processo.
“Vieram oito clubes, exceto o Nacional e o Princesa.  Nós conversamos com eles para orientar a melhor forma de repassar o recurso. Consultamos o técnico do Tribunal de Contas. A gente vai acertar para conversar de novo na segunda-feira. O governador disponibilizou e a Sejel já providenciou o recebimento através da Secretaria de Fazenda e hoje ou amanhã esse dinheiro estará na Sejel para repassar semana que vem. A previsão é que isso esteja resolvido em, no máximo, 15 dias”, explicou Marrocos.
Sobre a questão que envolve os clubes que não prestaram contas, o presidente da ACPEA, Cláudio Nobre, explicou que Penarol, Nacional Borbense e Manaus não prestaram contas, mas já prepararam o documento e estes serão entregues nos próximos dias.
“Dá para ver nitidamente que existe a vontade de ajudar o futebol.  Há vontade e  não vai ter problema. O que nós queremos é  desenrolar a burocracia para alguns quadros que não são acostumados com isso. Os clubes mais velhos têm problemas fiscais e contábeis que vêm de muito tempo atrás. Os clubes mais seguros nessa questão são os clubes mais recentes e a Associação foi criada para resolver esse problema e não deixar os clubes mais antigos desamparados”.
Na segunda-feira, representantes dos clubes, da Sejel e o representante do TCE, que não teve o nome revelado, vai orientar as partes envolvidas no processo. De acordo com Nobre, o técnico já foi atleta e dirigente de futebol e como técnico do TCE, tem habilidade para ajudar nessa situação.

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