sexta-feira, 17 de julho de 2015

A permanência da secretária Waldívia Alencar no cargo causa prejuízo aos cofres públicos.

Cerca de 30 técnicos estatutários, muitos oriundos do antigo Departamento de Estrada de Rodagens (Der-am), endossaram uma nota apoiando o depoimento que um deles, o engenheiro Glaupércio Castelo Branco, deu ao Ministério Público Estadual em um processo que aponta suposto esquema, na Seinfra, para abafar irregularidades em obras asfálticas no Amazonas. A nota afirma que a permanência da secretária no posto é nociva ao Estado.
Um processo movido pela promotora de Justiça Neyde Trindade, sobre irregularidades em um contrato de R$ 6,1 milhões celebrado entre a Seinfra e a construtora Ponctual para recuperação de ruas no Município de Codajás. Segundo a denúncia, do total de 13,892 Km de pavimentação, 5,984 Km precisam ser feitos ou refeitos, o que correspondem a 43,07% do total. A promotora pede o bloqueio de bens da secretária, do subsecretário Roberto Honda e da Ponctual no valor de R$ 2,6 milhões.
“É nociva ao Estado e altamente lesiva ao erário porque as obras são mal fiscalizadas. Existe empecilho por parte dela que não permite que possamos fazer as análises devidas nas obras. Ao longo desses sete anos de administração tem coisa absurdas aqui. O laboratório esta parado e inútil. É desídia.  O laboratório está apto para receber qualquer tipo de ensaio, porém não é feito nada”, afirmou o engenheiro civil Ary de Almeida Costa, 63 anos.
"A estrutura de análise está pronta há uns  três anos. Tenho documento dirigido a ela dizendo  que poderíamos fazer todos os ensaios. Mas ela contratou um consórcio de empresas (EPCJ) por R$ 144 milhões para gerenciar as obras e fazer um trabalho que a própria secretaria pode fazer, os exames técnológicos. Já foram pagos em torno de R$ 45 milhões. São R$ 5 milhões por mês.  A secretária optou por contratar uma empresa particular deixando o laboratório ocioso. Temos alguns  equipamentos oriundos do antigo  Der-Am e outros  foram comprados. O laboratório fica embaixo do prédio da Seinfra. Nós  queremos que o governador José Melo faça uma  auditoria para ver  a qualidade das obras e o dinheiro que foi jogado fora”, completa o engenheiro.

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